E agora, Marin?

Aquele que não foi pego de surpresa que atire a primeira pedra. De um tempo para cá, as dirigentes da CBF - outrora ela como um todo - vem surpreendendo não só os brasileiros, mas qualquer expectador de futebol pelo mundo. Em momentos de extrema pressão dos torcedores em cima do trabalho de Mano Menezes, a CBF fez questão de resistir, e dizer que confia no técnico a frente da seleção nacional. Após então ganhar um "título importante" - apenas pelo fato de ser contra a nossa arqui rival Argentina - e que podemos dizer que ele estava com a moral relativamente alta, uma reunião do Presidente da CBF José Maria Marin, com o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero, então foi decidida sobre a perda do cargo de treinador da seleção.
Agora, então, o que todos se perguntam é: quem será o novo técnico da Seleção, ou melhor, quem é o técnico ideal para a seleção. Sim, ideal. Por que de novidade já estamos cheios, o que queremos é resultado. Por pior, ou incrível que seja, o técnico Dunga, quando regente atuante, era frequentemente condenado por não convocar os jogadores que o povo queria, mas, conseguia resultados na maioria das vezes: ganhava de seleções de expressão no cenário mundial, e conseguiu uma classificação tranquila para a Copa do Mundo.
As opções que mais são cogitadas são: Muricy Ramalho, Tite, Felipão, e internacionalmente, Pep Guardiola, que em entrevista, afirmou que a única equipe que assumiria amanhã, e seria campeão mundial, seria a Seleção Brasileira.
O que nos resta fazer? Aguardar até o anúncio em Janeiro, e torcer, para que dessa vez, acertem.

Quando a arte é reconhecida, todos saem ganhando.

Na última rodada do Campeonato Brasileiro presenciamos cenas de gestão simplesmente incríveis. O jogo foi Cruzeiro e Santos, em Minas Gerais, onde o maior craque do futebol brasileiro, e uns dos maiores do mundo contemporâneo, proporcional um show de futebol, do jeito que qualquer bom apreciador do esporte venera, sem titubear. O craque santista, comandou a vitória do peixe, marcando 3 dos 4 gols, e dando a assistência para o outro tento, fora o baile. No segundo tempo, logo após o Santos marcar o quarto gol do jogo, tanto os torcedores dele, quanto do adversário, invocaram o nome de Neymar, que consequentemente agradeceu as duas torcidas, em um gesto memorável, tanto por parte da torcida, quanto do atleta proporcionando uma das cenas mais bonitas do campeonato. Isso tudo aconteceu posteriormente, a outra gesto um tanto quanto intrigante, de humildade, amistosidade e reconhecimento ao craque, quando antes do início do jogo, um garotinho que havia entrado com os jogadores do Cruzeiro, foi em direção a Neymar, e levantou a camisa da Celeste, mostrando uma camisa do Santos por baixo, e pedindo um autógrafo ao  Menino da Vila. Todos esses gestos só mostrando que quando ha a amistosidade mútua das torcidas, sabendo reconhecer o futebol de classe, bem jogado, o famoso "futebol arte", todos os lados ganham com o espetáculo.